No Brasil, a priorização do atendimento cirúrgico muitas vezes é por ordem de chegada. Contudo, será que este deve ser o único critério considerado?
Esta discussão pode ser longa e profunda, envolvendo questões como justiça, ética, efetividade nos tratamentos, qualidade de sobrevida, condição clínica dos pacientes, recursos hospitalares, riscos jurídicos e profissionais dos cirurgiões e hospitais, etc.
Para estabelecer estes critérios de forma clara e objetiva, garantindo o bom funcionamento do serviço, o uso de softwares para gestão já vem sendo adotado em outros países, demonstrando ser a melhor alternativa para levar segurança ao paciente e diminuir o tempo de espera.
Para conhecer melhor como é a gestão do fluxo dos pacientes cirúrgicos em outros locais, fora do Brasil, mostraremos como a priorização do atendimento cirúrgico é tratado em outros países.
Continue conosco para conferir!
Consequências da falta de critérios e transparência na gestão de filas cirúrgicas
A priorização do atendimento cirúrgico é a necessidade de considerar critérios para organizar a fila de pacientes que aguardam por cirurgias.
De acordo com artigo publicado na Revista Brasília Médica, o tempo de espera na fila para cirurgia é considerado um elemento crítico, que pode ter implicações desfavoráveis para o paciente, sua família, profissionais de saúde, hospital e para o próprio sistema de saúde.
Para o paciente, além dos fatores emocionais que podem afetar seu bem-estar, complicações ocasionadas pela falta do procedimento indicado por profissional especializado podem agravar seu quadro clínico.
Já para os profissionais e hospitais, o tempo de espera gera maior complexidade no atendimento cirúrgico, implicando em maiores custos e longos períodos de internação.
Diante desse quadro, é essencial que a gestão hospitalar tenha um eficiente gerenciamento das filas para procedimentos cirúrgicos não só operacional, mas também tático e estratégico.
Consequências da falta de critérios e transparência na gestão de filas cirúrgicas
A priorização do atendimento cirúrgico é a necessidade de considerar critérios para organizar a fila de pacientes que aguardam por cirurgias.
De acordo com artigo publicado na Revista Brasília Médica, o tempo de espera na fila para cirurgia é considerado um elemento crítico, que pode ter implicações desfavoráveis para o paciente, sua família, profissionais de saúde, hospital e para o próprio sistema de saúde.
Para o paciente, além dos fatores emocionais que podem afetar seu bem-estar, complicações ocasionadas pela falta do procedimento indicado por profissional especializado podem agravar seu quadro clínico.
Já para os profissionais e hospitais, o tempo de espera gera maior complexidade no atendimento cirúrgico, implicando em maiores custos e longos períodos de internação.
Diante desse quadro, é essencial que a gestão hospitalar tenha um eficiente gerenciamento das filas para procedimentos cirúrgicos não só operacional, mas também tático e estratégico.
Priorização do atendimento cirúrgico em outros países
Visto que longos tempos na fila de espera para cirurgia causa insatisfação aos pacientes, gera complicações em seu quadro aumentando riscos e também custos para o hospital, a análise do fluxo e volume cirúrgico são tarefas para a gestão hospitalar que devem ser consideradas estratégicas.
Sabemos dos desafios que existem na gestão de filas de espera no Brasil, mas quais serão os critérios adotados em outras nações?
Confira a seguir um resumo dos procedimentos adotados em outros países, onde os dados são armazenados em um sistema único que atende todo o país.
Estados Unidos
As metas nacionais do tempo de fila de espera para cirurgia foram estabelecidas em 2005 nos Estados Unidos, contemplando 5 áreas prioritárias. Entre elas estão pacientes em quimioterapia e que necessitam de cirurgia de ponte de safena, prótese de quadril, prótese de joelho, reparo de fratura de quadril e cirurgia de catarata.
Com informações de médicos e salas operatórias por sistemas de gestão de agendamento, é possível verificar com as autoridades regionais de saúde os pacientes que estão na fila.
Tais informações são enviadas mensalmente para o Departamento de Saúde e Serviços Comunitários, permitindo a regulação e o acompanhamento de cada caso.
Austrália
Na Austrália o atendimento é feito da seguinte forma: após avaliação realizada por um clínico geral, o paciente é encaminhado para consultas especializadas onde a conduta cirúrgica será estabelecida.
O paciente deve entrar então em uma lista de espera única, em que a priorização do atendimento cirúrgico é feita por gravidade do quadro clínico.
Nova Zelândia
Com as reformas de saúde realizadas em 1993, a Nova Zelândia introduziu ferramentas de pontuação para a priorização do atendimento cirúrgico. Esta pontuação se dá por meio de um sistema composto por critérios que consideram os riscos das condições clínicas do paciente, benefícios e base ética.
Tais critérios foram desenvolvidos por consenso de especialistas, considerando desenvolver uma ferramenta de gestão que pudesse integrá-los.
Inglaterra
Na Inglaterra, a priorização do atendimento cirúrgico começa com a análise clínica feita pelo médico generalista, pautando-se em diretrizes e protocolos determinados pelo setor de saúde daquele país.
A estratégia é responsável por qualificar os encaminhamentos aos serviços cirúrgicos, melhorando a definição do diagnóstico no período anterior à consulta com o cirurgião.
Portugal
Em Portugal os pacientes que aguardam cirurgia na fila de espera podem acompanhar sua situação nas listas. Isso é possível por meio de um programa chamado e-SIGIC (Programa Sistema Integrado de Gestão de Inscritos para Cirurgia).
Pela internet, o paciente pode conferir sua posição na fila, bem como o tempo programado para a realização de sua cirurgia.
França
Por gozar de grande oferta de leitos hospitalares, na França a lista de espera para cirurgias é relativamente pequena. Além disso, o acesso a leitos privados amplia a oferta para além da capacidade instalada na rede pública.
Por esse motivo, a priorização do atendimento cirúrgico é realizada de acordo com o tempo de espera e urgência do quadro.
Sobre o tempo de espera nesses países, ele é variável mediante o tipo de cirurgia. Em 2019, o tempo médio de espera, da avaliação do especialista até o tratamento para revascularização do miocárdio, prostatectomia e cirurgia de catarata nos países da União Europeia foi de 61 dias desde a avaliação do especialista até o tratamento – segundo relatório do governo Australiano.
Melhorando a priorização do atendimento cirúrgico no Brasil
Ao analisarmos a forma de gestão das filas para cirurgias nos países mencionados, notamos que, com exceção da França, todos possuem uma fila a ser gerenciada.
O critério mais utilizado são as condições clínicas do paciente, com base em diagnóstico feito por profissional da rede pública de cada local, sendo que todos usam um sistema único para incluir e controlar a fila.
No Brasil, ao entrar para uma fila de espera, o paciente não tem certeza de quanto tempo precisará aguardar até o procedimento, gerando uma grande ansiedade que pode até agravar o problema – por isso, é tão importante buscar meios de minimizar o impacto da fila de espera. A falta de previsão afeta inclusive a prescrição e a agilidade dos médicos e hospitais.
Os próprios profissionais responsáveis por essa tarefa precisam investir parte de seu tempo, já escasso, para organizar a fila, visando torná-la o mais justa e transparente possível.
Para isso, até bem pouco tempo, a saída era analisar cada caso, os recursos hospitalares disponíveis e alimentar planilhas extensas, constantemente alteradas.
Contudo, com o desenvolvimento de EzList, da Healthycon, essa verdadeira saga pode ser substituída por um controle rápido, seguro e muito mais transparente.
A plataforma em nuvem, fruto de avanços tecnológicos, para gestão de filas cirúrgicas é de fácil operação, está em conformidade com a LGPD – Lei Geral de Proteção de Dados, e pode ser usada com ou sem integração com outros softwares adotados pela unidade de saúde.
Considerando critérios como tempo na fila, recursos hospitalares e condições clínicas de cada paciente, EzList torna o processo muito mais justo e eficiente, oferecendo aos pacientes uma melhor visão de sua posição na fila.
Já os hospitais, têm acesso a dados que permitem decisões assertivas e estratégicas relacionadas ao fluxo e volume cirúrgico, gestão crítica de eficiência dentro das unidades cirúrgicas, otimização de protocolos, entre muitos outros benefícios.
No artigo de hoje conhecemos um pouco mais sobre a priorização do atendimento cirúrgico em outros países.
Para que essa tarefa também seja realizada com melhor eficiência em hospitais nacionais, é fundamental contar com o auxílio de ferramentas de gestão que contribuam para a diminuição do tempo de espera visando a segurança do paciente, amenizando as chances de complicações e melhorando seu prognóstico.
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