A fila de espera para transplantes, como era de se esperar, está sofrendo com a Covid-19.
De acordo com informações da Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO), os efeitos negativos da pandemia têm atingido diretamente pacientes que estão na fila de espera para transplantes.
Pela suspensão das cirurgias eletivas devido ao novo coronavírus, as filas de espera para cirurgias eletivas sofreram grande impacto em todo o país. No total, mais de 900 mil pessoas aguardam para serem operadas.
Com a paralisação das cirurgias muitos pacientes que estavam na fila de espera para transplantes tiveram seus quadros clínicos agravados.
Assim como muitos tiveram prejuízos devastadores, por exemplo, a perda da visão em pessoas que esperavam transplante de córnea. Ou, até mesmo, o óbito de muitos pacientes.
Um grande problema ainda está por vir, já que a retomada das cirurgias pode culminar em sérios problemas caso a gestão das filas de espera não sejam realizadas de forma eficiente.
Portanto, é preciso buscar alternativas que garantam aos pacientes mais necessitados atendimento de forma prioritária.
Para entender melhor este assunto e como ele pode ser solucionado, siga na leitura!
O aumento da fila de espera para transplantes em meio à pandemia
Infelizmente, muitos transplantes foram suspensos devido às medidas de prevenção a Covid-19. E também aos esforços concentrados para o tratamento de pacientes contaminados com a doença.
Segundo a Central de Transplantes do estado de São Paulo, em 2020 foram realizados 5.387 transplantes de órgãos e tecidos. Esse índice apresentou queda de 36% em relação ao ano anterior, quando foram feitos 8.440 procedimentos.
Contudo, no ano de 2020, o número de doadores de órgãos foi o maior de toda a história da central. Houve, inclusive, a diminuição da recusa de familiares de potenciais doadores por morte encefálica.
Mesmo com o aumento de doadores, o aproveitamento de órgãos caiu devido à pandemia, aumentando assim a fila de espera para transplantes.
Entre os órgãos listados como maior queda de aproveitamento para doação está o pulmão, com redução de 24% em relação a 2019.
Isso porque, devido a doença provocada pelo novo coronavírus, os pulmões são alguns dos órgãos mais afetados.
Além disso, todo potencial doador de órgãos que testou positivo, impediu o procedimento de doação e contribuiu para aumentar ainda mais a fila de espera para transplantes.
O desafio diante da retomada das cirurgias
Com os casos de Covid-19 ainda em alta, a retomada das cirurgias para transplantes ainda pode demorar.
Afinal, mesmo que alguns locais que retomaram os procedimentos logo acabaram por suspendê-los de novo.
Diante deste cenário sem previsões, a fila de espera para transplantes continua a crescer, prejudicando a saúde dos pacientes que aguardam pelo procedimento.
E tornando a gestão de filas um desafio ainda maior!
Como a gestão eficiente de filas pode ajudar a salvar vidas
Pelo aumento de pacientes na fila de espera para transplantes, a tendência é que muitos pacientes tenham seu quadro de saúde agravado, motivo que exigirá urgência no atendimento.
Para garantir que os pacientes que mais necessitam do procedimento tenham preferência no momento certo, a gestão da fila de espera para transplantes deve ser realizada de forma ágil e eficiente.
Critérios objetivos em relação ao nível de gravidade dos casos devem ser considerados, assim como os recursos disponíveis no hospital para a realização da cirurgia.
Um dos fatores mais importantes que também é ponderado é o tempo do paciente na fila de espera para transplantes. Isso porque muitos casos podem evoluir de forma rápida.
Além disso, a possibilidade do paciente acompanhar seu lugar na fila oferece a chance dele se programar e controlar o sentimento de ansiedade.
O impacto do aumento na fila de espera para transplantes causou e ainda pode causar na vida de muitos brasileiros. Mas esse problema pode ser minimizado com a adoção de plataformas tecnológicas como EzList, ferramenta criada para auxiliar a gestão de filas de espera hospitalares.
Com inteligência, transparência e eficiência, é possível organizar a ordem dos procedimentos de forma justa.
Ou seja, atende-se primeiro quem mais precisa do transplante sem deixar de lado pacientes que já estão há muito tempo na fila.
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