A fila de cirurgia é impactada por muitos fatores e sempre que isso ocorre a situação de muitos pacientes que aguardam se agrava.
É o caso do problema no fornecimento de materiais essenciais para os procedimentos cirúrgicos, por conta da pandemia.
Ele se soma a outros fatores como a lotação dos hospitais e o risco de contaminação pela Covid-19, levando muitas pessoas a viverem momentos de angústia sem saber como será o futuro.
Saiba mais a seguir.
Os problemas na fila de cirurgia antecedem a pandemia
Com a chegada da pandemia, a fila de cirurgia sofreu impactos de diversas formas. No entanto, essa é uma realidade que afeta os brasileiros há alguns anos.
São muitos os pacientes que tiveram que esperar por longos períodos na fila de cirurgia antes mesmo dela sofrer os impactos causados pela Covid-19.
No ano de 2019, as filas de espera para cirurgias eletivas chegaram a 904 mil procedimentos. De acordo com análise do Conselho Federal de Medicina (CFM) naquela época, as cirurgias que mais atrasaram foram as de catarata, hérnia, vesícula e varizes.
No entanto, com a suspensão das cirurgias eletivas, um grande impacto ocorreu na fila de cirurgia em todo o país.
Visto que a crise no sistema de saúde não é de hoje, os hospitais precisam direcionar grande parte de sua estrutura e operação para atender casos de pacientes da Covid-19, obrigando consultas, exames diagnósticos e cirurgias eletivas a serem postergados (ou cancelados) por razões de segurança.
Falta de materiais impacta a fila de cirurgia durante a pandemia
Com a alta do dólar, fornecedores encontram dificuldades no momento de repassar os produtos sem prejuízos, tendo em vista defasagem na tabela do SUS – Sistema Único de Saúde.
Assim, muitos hospitais e instituições acabam tendo problemas para repor essa diferença e garantir a compra dos materiais necessários para os procedimentos.
Além disso, existe a questão de escassez de alguns materiais essenciais. Por todos esses fatores, a falta de insumos acaba impactando a fila de cirurgia e, consequentemente, a vida de milhares de brasileiros.
Somente em relação às doenças cardiovasculares, cerca de 60 mil pacientes foram diretamente afetados pela pandemia de Covid-19 tendo seus procedimentos suspensos ou adiados por falta de materiais – ou leitos.
E esse problema se repete em relação a outras cirurgias e tratamentos, tanto que pacientes que aguardam por transplantes ou cirurgias oncológicas vivem o mesmo problema.
A crise de fornecimento de materiais agrava a situação não apenas de quem está na fila esperando pela cirurgia, mas também de familiares. O que acaba gerando ansiedade e preocupação, visto que muitos casos acabam sofrendo piora significativa, o que pode levar o paciente ao óbito.
Como enfrentar o desafio da fila de espera de cirurgia
Com o avanço da vacinação, nas últimas semanas o número de pacientes com Covid-19 no Brasil tem diminuído. Seguindo essa tendência altamente positiva, o ritmo de internação e procura por leitos normais e de UTI para atender a doença também está em queda.
Diante desse cenário, governos e hospitais começam a se mobilizar para atender a demanda cirúrgica represada durante a pandemia. São exames, consultas e cirurgias eletivas (não urgentes).
No entanto, a tarefa de reduzir a fila cirúrgica é gigantesca e exigirá muito esforço para driblar os vários obstáculos. Entre eles, questões como a falta de materiais e gestão pouco eficiente, que acabam prejudicando os pacientes e impactando ainda mais o tempo de espera por uma cirurgia.
O Projeto de Lei 10.106/2018, que aguarda a análise de parecer na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) para ir para o Plenário da Câmara dos Deputados, é de suma importância nesse cenário. Afinal, seu objetivo é garantir maior transparência nas filas de espera para consultas, tratamentos, exames e divulgação de protocolos clínicos em estabelecimentos que prestam serviço ao SUS.
Já alinhada com este projeto e podendo ter uso imediato pelo governo ou hospitais, a EzList é uma plataforma digital que atende esta demanda, permitindo priorizar os pacientes mais críticos, otimizando a gestão do fluxo cirúrgico e aumentando a transparência, rastreabilidade, qualidade e eficácia do atendimento.
Desde a inclusão dos dados do paciente na fila de cirurgia ou UTI até o pós-operatório, todo processo é automatizado, trazendo inúmeros benefícios, como priorização por cada tipo de procedimento, redução de mais de 50% no tempo de gestão de filas e do stress dos profissionais, otimização do planejamento de compras e estoque e melhoria da qualidade selecionando o paciente certo para ser operado.
Atuando de forma independente ou integrada ao sistema do hospital, a solução fornece a ordem na fila de espera já no momento que o médico insere a solicitação do procedimento, possibilitando que o planejamento do pré-operatório e orientação ao paciente que, de imediato, tem uma previsão de quando será operado.
Essa opção também gera históricos que, além de organizar e reduzir a espera, melhoram os protocolos, visibilidade e a eficiência da operação hospitalar. Por ser intuitiva e fácil de usar, pode ser inserida na rotina de qualquer colaborador da área médica.
É preciso adotar recursos inteligentes que permitam aos hospitais usar seus recursos de modo inteligente e justo – sejam profissionais, equipamentos ou mesmo materiais variados.
Alternativas como a EzList, garantem uma gestão eficiente, evitando que a espera por procedimentos continue aumentando e impactando a vida de tantas pessoas.
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