Gerenciar filas para cirurgia não é uma tarefa fácil em função das poucas vagas disponíveis – situação agravada com a crise provocada pela pandemia da Covid-19. Além disso, tem a necessidade de combinar o tipo de cirurgia com os recursos hospitalares disponíveis ou, ainda, pelo fato de muitas vezes o controle não ser feito com uma ferramenta moderna, desenvolvida para essa finalidade.
Soma-se a esses fatores, a necessidade de estabelecer critérios justos e transparentes e, temos, muitas vezes, uma indesejada demora na fila.
Essa demora tem como uma das principais consequências o agravamento no quadro clínico do paciente que pode apelar a medidas judiciais. Isso, em alguns casos, pode determinar que o procedimento seja realizado imediatamente, criando problemas em outros pacientes que também deveriam ser atendidos de forma prioritária.
Diante desta realidade, devemos destacar a importância de gerenciar filas para cirurgia baseando-se em critérios adequados, buscando aprimorar o desempenho das organizações envolvidas.
Por isso, no artigo de hoje, separamos aqueles que são essenciais para gerenciar filas para cirurgia de forma justa, segura e eficaz.
Estando atento a eles, os responsáveis por esta gestão poderão oferecer um atendimento mais rápido, transparente e correto aos pacientes.
4 tipos de critérios essenciais para gerenciar filas para cirurgia
O tempo de espera para cirurgias pode variar entre diversos fatores. Seja pela oferta de serviços especializados, características da demanda, números de leitos disponíveis ou capacidade instalada nas salas de cirurgia. Também por tempo do paciente na fila, tipos de procedimentos, recursos disponíveis, entre outros.
A seguir, listamos 4 critérios essenciais para gerenciar filas para cirurgia.
1. Recursos físicos e humanos
Entre os primeiros critérios avaliados para gerenciar filas para cirurgia está a análise dos recursos físicos e humanos.
Neste quesito, são considerados fatores como a estrutura da sala cirúrgica para a realização do procedimento; equipamentos disponíveis e em pleno funcionamento. Além disso, também considera materiais especiais que devem ser terceirizados; remédios, EPIs e outros itens que devem estar disponíveis no estoque; disponibilidade de instrumentos, etc.
Quando levamos em conta os recursos humanos, vários critérios podem ser considerados. Como, por exemplo:
- Seleção dos profissionais mais aptos para o tipo de procedimento a ser realizado dada a criticidade do caso;
- Otimização do tempo das salas cirúrgicas, custos e aumento do sucesso no procedimento.
Da mesma forma, é necessário garantir que todos os profissionais que devem participar do procedimento estarão presentes no ato cirúrgico. Bem como nas etapas de pré e pós-operatório.
2. Gravidade do quadro
Assim como o tempo na fila de espera, a gravidade do quadro clínico do paciente é um critério essencial no momento de gerenciar a fila de espera.
Para isto, são necessários critérios específicos por cada tipo de procedimento cirúrgico. E deve haver flexibilidade e rapidez para ajustá-los conforme o entendimento do corpo médico.
Além de priorizar casos mais graves, mantendo-os no início da fila para realizar o procedimento cirúrgico o mais rápido possível, é preciso maleabilidade para atender casos mais simples. Esses costumam aguardar há mais tempo em fila.
Não são raros os casos em que o paciente apresenta complicações durante o período de espera para a cirurgia e, por este motivo, seu lugar na fila deve mudar.
3. Tipos de procedimento
O tipo de procedimento realizado também é um critério importante ao gerenciar filas para cirurgia.
Afinal, alguns procedimentos mais comuns e menos complexos são realizados com mais frequência. Já outros podem depender da disponibilidade de médicos especialistas, peças especialmente produzidas, e equipamentos terceirizados que a instituição não tenha.
A movimentação da priorização entre filas é mais difícil de ocorrer, muitas vezes, porque os acordos com o SUS não tem tanta flexibilidade. No entanto, com mais informação, é possível trazer mais argumentos e velocidade para ajustes importantes.
Dessa forma, seria possível redirecionar verbas para atender casos mais graves de uma fila, bem como reduzir o atendimento de uma outra durante um breve período.
4. Leitos para pós-operatório
Outro fator com grande influência ao gerenciar filas para cirurgia é a disponibilidade de leitos para o pós-operatório dos pacientes. Principalmente para aqueles procedimentos em que o pós-operatório deve ser realizado brevemente em um leito de UTI.
Como podemos notar são muitos detalhes a serem considerados e a melhor maneira de garantir eficiência é com o uso de tecnologia especialmente desenvolvida para a área de saúde – veja detalhes no próximo tópico.
Como gerenciar filas para cirurgia de forma simples e rápida
Para gerenciar filas para cirurgia seguindo os critérios essenciais a EzList é a melhor opção para minimizar os efeitos da fila cirúrgica, tornando a gestão simples, clara e fácil.
Além de permitir que profissionais possam otimizar o tempo na fila de espera, a moderna plataforma garante atendimento eficaz, em menor tempo e de forma justa, avaliando todos os critérios que a equipe médica definir.
Isso porque a EzList também oferece a possibilidade de customização desses critérios, de acordo com as necessidades das instituições. São eles em forma de texto, data, número, lista de valores, ou mesmo resultado de algoritmos de inteligência artificial.
Observando os 4 critérios essenciais para gerenciar filas para cirurgia você pôde avaliar que nem sempre é fácil realizar essa gestão sem a ajuda de ferramentas tecnológicas.
Por este motivo, a EzList é uma alternativa tão importante para garantir organização, rapidez, eficiência e justiça aos pacientes que aguardam por procedimentos cirúrgicos.
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